quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Informática e informação

http://cursoproinfo100h.blogspot.com/2009_03_01_archive.html


A internet, um dos maiores meios informação nos atualiza a cada segundo, basta darmos um clic e obtemos o que estamos procurando, porém alguns estudos comprovam que leitores da web não lê da mesma forma que leitores de livros e revistas. Esses leitores do mundo virtual não lêem a pagina que acessa completa, apenas olham rápido uma pagina e depois passam para outra, tendo preferência por parágrafos breves e práticos..

No entanto, um dos grandes desafios contemporâneos é o enfrentamento da expansão descontrolada da informação, o sinal mais evidente da emergência de um tipo de sociedade que parece conjugar a produção de quantidades gigantescas de informação, a utilização intensiva de tecnologias eletrônicas em rede e um intenso processo de aprendizagem permanente.

Ao analisar as formas de como as informações da internet são usadas, Silva et al. (2003) evidenciam que o leitor da web não lê da mesma forma que o leitor de livros e revistas de papel. Este é um tipo de leitor fugidio, que faz leitura de forma superficial e rápida das páginas que acessa. A sua preferência é por texto com parágrafos curtos e objetivos. O leitor-navegador tem o mundo ao alcance do clique do mouse. Basta o texto tornar-se monótono para que o leitor se dirija a outras paragens, provavelmente para nunca mais voltar.

Contudo, vivemos a iminência do surgimento de tecnologias cada vez mais sofisticadas na revolução digital, capazes de afetar profundamente a vida acadêmica. Há possibilidade real de que em 2020 surja um chip viabilizador de um trilhão de operações por segundo ¾ o que corresponde a colocar em alguns milímetros cúbicos a capacidade de processamento do cérebro humano. Estamos diante de uma revolução irreversível, que John Brockman, idealizador do site Edge, chamou adequadamente de "terceira cultura", capaz de aproximar a elite científica de si mesma e do público, estimulando a troca intelectual.

O ato de conhecer é visto como "uma cerimônia com ritos próprios, uma passagem simbólica, mediada por uma condição de solidão fundamental tanto para o emissor quanto para o receptor da informação, uma cerimônia que acontece em mundos diferentes" (Barreto, 2002 p. 71). Assim, conhecer é um ato de interpretação individual, uma apropriação do objeto pelas estruturas mentais de cada sujeito. É uma reconstrução das estruturas mentais do indivíduo, realizada por meio de suas competências cognitivas, ou seja, é uma modificação em seu estoque mental de saber acumulado, resultante da interação com a informação.

Referências

BARRETO, A.A. A condição da informação. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 16, n. 3, p. 67-74, 2002.


SILVA, E.T. et al. A leitura nos oceanos da internet. São Paulo: Cortez, 2003.






Um comentário:

  1. A informática na sociedade da informação é muito importante, pois com ela podemos ter um amplo acesso a diversos meios de obter a informação.

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